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A seletividade alimentar é caracterizada pela recusa e/ou falta de interesse na ingestão dos alimentos e pode ocorrer por dificuldades da criança em lidar com as texturas, consistências, temperaturas, cores, aparência, cheiros e sabores dos alimentos ou até mesmo ter incômodo com o som produzido pela mastigação, todas essas experimentações são sentidas pelo nosso processamento sensorial.


Qual a causa?

Entende-se que a seletividade alimentar pode ocorrer por multifatores, e envolve questões sensoriais, comportamentais, as relações parentais, preferências pessoais, condições de saúde, fase de vida, hábitos familiares, contexto sociocultural e principalmente dificuldades em processar as sensações do seu próprio corpo e do ambiente.

Quando procurar um Terapeuta Ocupacional especialista em Integração Sensorial?

Se a criança apresentar alguns sinais citados abaixo, procure um profissional capacitado:

- Incomoda-se quando suas mãos ou rosto estão sujos;
- Recusa-se a aceitar um alimento novo;
- Dificuldade para tocar e sentir certas texturas de alimentos;
- Mantém o alimento na boca por um temo maior que o habitual e sem conseguir engolir;
- Aceita apenas uma textura de comida, ou mesma cor, seguem sempre o mesmo padrão para se alimentar;
- Reclama de cheiros frequentemente, não somente dos alimentos;
-Recusa-se a olhar para os alimentos, e se incomoda em ver outras pessoas se alimentando.

(Baseado no Guia De Estratégias para Pais de crianças com Dificuldades na Alimentação, produzido pela terapeuta ocupacional Janaynna Mayara Povóas Guimarães)

Como é a Intervenção da Terapia Ocupacional com Integração Sensorial na Seletividade Alimentar?

Será realizada uma anamnese minuciosa com os pais e responsáveis pela criança, para compreender seu desenvolvimento neuropsicomotor e coletar dados da história de vida da criança, sendo importante compreender quais são os hábitos alimentares da família e as preferências da criança. Após esse encontro será realizado 1 ou 2 sessões com a criança para avaliações específicas da Terapia Ocupacional e Integração Sensorial, conforme a faixa etária da criança, num ambiente com múltiplas possibilidades de experimentações motoras e lúdicas para compreender como ela se relaciona com seu processamento sensorial. E depois, é realizado mais um encontro com os pais e responsáveis para planejar o projeto terapêutico em conjunto e se necessário outros encaminhamentos.

Entende-se que o acompanhamento deve ser realizado por uma equipe transdisciplinar: gastropediatra, fonoaudiólogo, psicólogo, terapeuta ocupacional especialista em integração sensorial, fisioterapeuta, nutricionista entres outros dependendo da avaliação realizada.